Sempre que uma empresa se propõe a dar um novo passo, é preciso analisar a viabilidade técnica, financeira e ponderar os riscos envolvidos para a imagem e para o negócio em si. “O jurídico também tem de participar deste processo. Checar se há leis que interferem na venda ou fabricação do produto, se a atividade na fábrica pode gerar insalubridade dos funcionários”, lembra Leonardo Barém Leite, autor do livro “Gestão Estratégica do Departamento Jurídico Moderno”. O empresário moderno valoriza o chamado Direito Preventivo, tendo o departamento jurídico ou o escritório terceirizado como um importante aliado nas decisões estratégicas de seu negócio, em todas as áreas.

No atual contexto econômico desafiador, um jurídico (interno ou externo) de sucesso serve como um catalisador de valor para a organização. Para atingir esse objetivo, o jurídico deve estar organizado segundo as necessidades e premissas do negócio; a área precisa estar adaptada e aderente às operações da empresa em que atua, conhecendo-a e entendendo todo o seu funcionamento.

Departamentos jurídicos e/ou escritórios de advocacia bem-organizados transmitem confiança para prever e mitigar os riscos do negócio enquanto trabalham de forma colaborativa, garantindo um serviço de qualidade para que a empresa opere em um mercado dinâmico, global e muitas vezes instável, incerto e não linear. Na medida em que cada profissional realiza suas atividades dentro dessa concepção estratégica, o sucesso e o reconhecimento interno e externo são consequências.

Hoje, o departamento jurídico e/ou o escritório de advocacia terceirizado não pode (e nem deve) ser mais visto como um parceiro ou colaborador passivo que somente é acionado quando necessário ou quando o “problema” surgir. Esses profissionais tem de estar envolvidos em todos os negócios e em todas as fases ou etapas do desenvolvimento de produtos ou serviços.